sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Fim do mundo
Quebrei uma garrafa no meu jardim
Que não pude mais ter comigo
Fitei um olhar que olhava a mim
Achando graça do que havia perdido
Fiquei então sorrindo um Sim
Dos olhos parados nos estio
Então ouvi o destino dizer é o fim
E os desesperos de um mundo
Todos eles correndo por ai! Ah sim!
Eles fugiam, mas não haviam rumos.
Sem lugar para ir, no fim do mundo.
Eu me ria, por que se iria acabar.
O mundo que se acabe no meu jardim
Como as rimas desses versos se perderam
Agora nas escritas daqui
Eu queria umas asas não para fugir
Só para por cima ficar a olhar
Já que asas não crescem rápido assim
Eu só quero meu violão para cantar
Cantar que o mundo esta a se acabar
E que não vou precisar limpar
Os cacos da garrafa que quebrei
Olha só parece que a rima de novo encontrei
Mas e daí se isso rima no “ei”?
O mundo vai acabar e eu só olhei
Que ficar por aqui também é da lei
Parando com "ei" vamos voltar ao ar
Porque sentirei saudades do belo Luar
Que ontem a noite veio me visitar
Saudades eu terei de tocar o mar
Os amigos? Após o fim reencontrar
Mas que beleza será ficar a olhar
O mundo a se acabar
E eu a minha música a tocar.
IVALENTE
SP – Janeiro de 2006.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário