Para iniciar peço licença a Frederich Nietzche por emprestar um dos títulos mais famosos de sua épica obra “Para Além do Bem e do Mal”, que incompreendida em sua época pode relatar a essência do mal humano atual.
Quando observamos uma nascente d’agua, vemos o nascimento de um rio que em sua essência é puro, assim veremos também uma arvore brotar com uma magnífica pureza.
Ao olharmos a natureza apontem alguma estrutura que não é pura em sua essência. Ao estudarmos mais profundamente a natureza veremos que o rio por mais puro que seja em sua função provedora d’agua possui seu prófugo desempenho uma destrutiva ação impetuosa das rochas que serão transformadas em grãos de areia. Se observar o carinho com que uma onça cuida de seu filhote conseguiriam lembrar-se da pobre presa que morreu sufocada com a garganta cortada pelos afiados dentes da pequenina onça?
Na natureza tudo que os olhos tocam são bons. E religiosamente citando, não há religião que na afirme a natureza como Obra Divina, ainda nesse pensamento não há religião que não valorize as obras divinas como maravilhosas, ou como diz no Pentateuco “...e viu Deus que era bom.”, em várias outras teorias Criacionistas vão seguir o mesmo principio.
Um ser humano longe das tendências puritanas não conseguiria observar tanto esplendor e simplesmente criar pensamentos tendenciosos. Vivendo em contato com a natureza um homem poderá observar que a reprodução é um dom, um sinal de virtude e, além disso, um unívoco de riqueza e fartura, isso se explica pelo fato de ser através da reprodução que temos os melhores gados, as melhores plantações e melhores rendimentos.
Logo não há o porque de a reprodução ser cristianisticamente um pecado digno de repulsa do seu criador!
Ivan Luiz Valente da Silva
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